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Bem vindo ao meu Blog e ao encantador universo do Coaching.
Meu objetivo aqui é divulgar o papel do Coach e minha experiência nesta área.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

F E L I Z 2 0 1 2 ! ! !

Para o ano de 2012, eu desejo tanto mais a você, que gravei um breve vídeo. Curta e conte-me o que achou:



Abraços carinhosos,
Ângela Medeiros
Personal, Alpha and Executive Coach

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Auto-confiança e Humildade

Este fim de semana, fazendo coaching informal com um amigo, abordávamos o tema auto-confiança.


Já percebeu como diversas pessoas, mesmo face às suas maiores qualidades, ou seus melhores talentos, preferem ignorar os elogios que recebem tomando-os como tentativa de agradá-los ao invés de ver pelo que realmente são - um reconhecimento de um talento ou habilidade diferenciada?

Você conhece alguém assim? Talvez intimamente?

Então, ao longo da conversa, percebemos dois motivos que levam a tal comportamento:
  • alto padrão de exigência
  • medo de não ser humilde
Calma, vou explicar o que envolve cada um destes motivos.

O alto padrão de exigência leva as pessoas a sempre acharem que algo para ser digno de elogio estaria num patamar mais alto do que eles realmente realizaram. Sabemos que apenas quem define altos padrões de exigência se supera e atinge a excelência. A chave aqui é, como tudo na vida, o equilíbrio. Quando sabemos o padrão da excelência, mas conseguimos perceber cada degrau que subimos na escalada para atingir este padrão, valorizamos cada salto celebrando nossa evolução contínua. Entretanto, se comparamos cada degrau com a distância que falta para chegar ao topo, podemos abalar nossa auto-confiança e diminuir a velocidade da subida. Tudo é uma questão de como escolhemos direcionar o nosso olhar. Uma outra chave, é comparar-se com outras pessoas, para observarmos como fazemos determinadas tarefas com mais facilidade que elas. No entanto, aqui precisamos muitas vezes que alguém de fora nos indique os parâmetros de comparação. Se estamos com o olhar viciado, não veremos nossas fortalezas.

O medo de não ser humilde é um pouco mais complexo de entender. Crescemos acreditando que humildade é uma virtude, o que de fato é. Entretanto, confundimos humildade com não poder ser reconhecido, ou não poder ser superior aos outros, ou ainda, temos o receio de ao sermos reconhecidos, ficarmos cheios de si, o que seria o oposto da humildade. Como nossa mente confunde a negação de uma ideia com a própria ideia, registramos apenas a ideia. Frente ao medo de que o reconhecimento pode fazer-nos sentir cheios de si, rejeitamos qualquer reconhecimento, e passamos assim a não dar valor aos nossos próprios talentos, ou às nossas próprias conquistas. A chave aqui é enfrentar o medo. Aceitar o elogio e observar o orgulho e a vaidade (inimigos da humildade). Se percebermos um deles, podemos desviar o foco de nós para quem nos direcionou o elogio. Uma tática que eu uso é dizer para o autor do elogio, que tudo que ele observa no outro ele tem nele em potencial. Pronto, aceitamos o elogio externo, reforçando nossa auto-confiança sem deixar isto impedir de sermos humildes.

Que fique claro, se combinamos alto padrão de excelência, com auto-observação, busca por auto-superação contínua e equilibrada, enfrentando os nossos medos, conquistaremos tudo que desejarmos, gerando auto-confiança. Mas diga-se de passagem, é preciso também humildade para nos enxergarmos como de fato somos, nem mais nem menos que ninguém, apenas seres em evolução.


Quer dar mais um passo na tua jornada de fortalecer a tua auto-confiança?

           Entre em contato comigo: CoachAngela

domingo, 31 de julho de 2011

O Assessment Alpha como Ferramenta de Coaching*


Para o sucesso  de um processo de Coaching, o Coach precisa ter no seu arsenal um conjunto vasto de ferramentas, para que possa, com maestria, escolher qual vai mais efetivamente acelerar o processo de mudança no seu Coachee. Dentre as ferramentas do Coach, um Assessment bem utilizado aumenta o nível de consciência no Coachee da realidade atual, favorecendo a percepção da necessidade de mudanças.

O objetivo deste artigo é descrever a Ferramenta Assessment Alpha, esclarecendo a teoria que lhe serviu de base, detalhando as principais características e identificando as situações de Coaching onde ela pode ser utilizada.

A Ferramenta Assessment Alpha foi criada com base na vasta experiência de Kate Ludeman e Eddie Erlandson nos processos de Coaching de executivos altamente bem sucedidos como Michael Dell (Dell), Meg Whitman (eBay), dentre tantos outros. Kate e Eddie perceberam que junto aos resultados espetaculares produzidos pelos líderes, muitas vezes eles inadvertidamente deixam um rastro de destruição por onde passam. Esta percepção alavancou a construção da teoria da Síndrome do Macho Alpha, publicada em seu livro.

A partir do preenchimento de um questionário, a Ferramenta Assessment Alpha identifica o quão intensamente o líder apresenta:
·        as três principais características Alpha (foco em resultado, senso de urgência e assertividade);
·        os riscos dos Alpha (competitividade, impaciência e controle da raiva);
·        as características e riscos em cada um dos quatro estilos de liderança (comandante, visionário, estrategista e executor)
O relatório produzido pela Ferramenta Assessment Alpha ilustra graficamente de forma clara a intensidade de cada característica, bem como relatório descritivo apontando tendências e riscos do líder. A forma gráfica e didática acelera no líder a tomada de consciência da necessidade de modular, através do processo de Coaching, os seus comportamentos de risco. Mediante este sinal de alerta o líder se compromete com a mudança e toda a empresa se beneficia.

Este é um dos casos de uso da Ferramenta Assessment Alpha – modulação dos riscos.
O outro caso de uso comum é na melhor integração de um grupo de líderes. À medida que os líderes completam o questionário e identificam seus traços mais marcantes, percebem onde suas qualidades mais fortes se complementam com as dos seus pares e onde os atritos mais comuns podem ser fruto da diferença nos estilos. Por exemplo, um alfa visionário pode frustrar-se com os questionamentos detalhados de um alfa estrategista. Conhecendo as diferenças, ambos buscarão melhor relacionamento.
Similar ao caso anterior, podemos elencar ainda uma terceira situação onde o uso da Ferramenta Assessment Alpha é benéfico num processo de Coaching de times: ao aplicar a Ferramenta nos líderes de um grupo, podemos perceber a carência de um dos quatro estilos de liderança (comandante, visionário, estrategista e executor) e decidir como suprir esta carência: desenvolver o estilo em um dos líderes, em todos ou buscar trazer para o grupo alguém forte neste estilo?

Elencamos neste breve artigo os principais pontos da Ferramenta Assessment Alpha.

Existem inúmeras outras situações favoráveis ao uso da Ferramenta, assim como vários outros detalhes de cada um dos 4 estilos de liderança. A percepção adequada dos estilos e a modulação dos riscos a eles associados, fortalecem o Líder, público alvo mais comum dos processos de Coaching.

Referências:
LUDEMAN, Kate; ERLANDSON, Eddie. A Sídrome do Macho Alpha. Rio de Janeiro, 2007.
*Artigo produzido para o Grupo de Estudos de Coaching realizado na ABRH-RS 2011/1

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Aprendizado da Semana: Aceitação e Confiança

Precisamos aceitar o que a vida nos apresenta. Ao invés de resistir e brigar com a realidade, tentando entender o porquê das coisas não estarem do jeito que gostaríamos, que tal tentar mudar o ângulo, e ver onde está a beleza e o rico  aprendizado nesta realidade atual, tal qual ela se apresenta?

Tudo tem um propósito, e se conseguimos  mudar o olhar, despertando em nós a CONFIANÇA de que TUDO está do jeito que deveria estar neste exato momento, a sensação de paz é magicamente IMEDIATA, abrindo-nos espaço mental e emocional para enxergar o aprendizado embutido na situação atual.

Eu sei que isto pode parecer auto-ajuda ... e na verdade é. Se você mesmo não se ajudar, quem vai conseguir fazê-lo? Ninguém muda ninguém, apenas nós temos o poder de mudar a nós mesmos, mas para isso precisamos:

"ACEITAR as coisas que não podemos mudar,
lutar por aquelas que podemos e
ter SABEDORIA e CONFIANÇA para distinguir uma situação da outra."

Uma dica que tem-me sido útil: lute no início, encha-se de energia para iniciar, persista frente aos desafios, mas à medida que as dificuldades se repetem, se perceber que isto te angustia mais que motiva a continuar na luta, faça uma breve pausa para uma bela oração (ou reflexão para quem não acredita em orações). Após esta pausa, pergunte-se:

"o que eu preciso fazer de diferente em relação à esta situação?"

Quando a pergunta é sincera, confiamos que obteremos resposta e abrimo-nos de fato para ouvir ...

... a resposta vem!

Às vezes sob a forma direta de uma ideia ou estratégia nova,  de um caminho complementar ao atual, ou ainda um texto recebido por e-mail, um telefonema de um amigo. Em alguns casos como um simples reforço mental de que você está no caminho certo, apenas precisa ter paciência, pois ainda não está na hora de colher o tão desejado resultado.

O que isto tudo tem a ver com o Coaching?

Coaching é um processo de fazer perguntas objetivas que nos levem a ter um maior auto-conhecimento, visando enxergar respostas de caminhos que nos possibilitem chegar onde queremos.

Achou interessante?

Entre em contato comigo: CoachAngela

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Preocupação ou Real Ação ?

Uma das características do ser humano é o raciocínio, é o que o distingue dos outros animais. Usamos este raciocínio para várias coisas, como melhorar nossa condição atual, bolar soluções para os nossos problemas e pensar estrategicamente em como evitar problemas no futuro.

Até aí nenhuma novidade ou problema. O desafio aparece quando exacerbamos esta característica do raciocínio, principalmente com relação ao pensamento estratégico para o futuro. Este exagero tem um nome, chama-se preocupação.

 Uma das definições do dicionário Aurélio para a palavra preocupação chega a ser alarmante, mas elucidativa:

"Ideia fixa e antecipada que perturba o espírito a ponto de produzir sofrimento moral "

Preocupar-se é ocupar-se previamente. Concordo que seja um exercício de raciocínio, entretanto, não é o único ou sequer o mais produtivo.

Como saber o limite entre o raciocínio estratégico produtivo e a preocupação sinônimo de sofrimento?

A resposta para esta pergunta está inserida na própria palavra preocupação. O raciocínio estratégico tem que gerar uma real ação, senão ele é mera perda de tempo. Vamos ver alguns exemplos comparativos entre preocupação e real ação:

Preocupação
Real Ação
Eu vou ser demitido.
-Como posso fazer para aumentar minha empregabilidade?
-Vou pensar em que alternativas eu tenho se eu for demitido.
Esta minha dor de cabeça pode ser sinal de um tumor sério.
-Vou agendar uma consulta num médico e até lá não vou pensar no assunto.
-Esta dor de cabeça pode estar associada a eu ter tomado espumante ontem. Vou parar de beber por um tempo para observar.
O cliente recusou a minha proposta, eu nunca vou ter sucesso.
-Vou elencar os pontos que posso melhorar para a elaboração da próxima proposta.
-Vou fazer uma análise comparativa entre a realidade deste cliente e os outros 5 que aceitaram a minha proposta.
A vendas caíram, vou ter que mudar de ramo.
-Normalmente esta época entre o Natal e o Carnaval tem menos movimento. Vou enumerar as opções de rendimentos alternativos para este período.
-Já vou começar a planejar minhas férias no ano que vem para esta época.

Mas como eu mudo este padrão?

O primeiro passo na mudança é identificar que existe um problema. Se você já chegou até aqui, parabéns, para dar os próximos passos, o processo de Coaching pode ajudar.

Entre em contato comigo: CoachAngela