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Bem vindo ao meu Blog e ao encantador universo do Coaching.
Meu objetivo aqui é divulgar o papel do Coach e minha experiência nesta área.

domingo, 3 de novembro de 2013

O amor que eu sinto aqui dentro...


O amor que eu sinto aqui dentro é uma qualidade minha, que estou aprendendo a valorizar independente do que acontece no mundo lá fora.

Às vezes este amor se canaliza para outra pessoa – filho, mãe, pai, sobrinhos, irmãos de nascimento, irmãos de caminhada. Este amor é com certeza incondicional, profundo e belo. Ele aquece o nosso coração, embeleza a vida e sussurra confiança a estas pessoas escolhidas. Normalmente, no meu caso, este amor está bem resolvido, sou grata a Deus por me presentear ao longo da vida com estes seres especiais que me possibilitam esta doação. Sou grata a mim mesma por me permitir sentir este amor.

Mas existe outro tipo de amor, que embora não devesse ser diferente do primeiro, no meu caso ainda vem carregado de expectativas e formatos clichês – o amor da alma gêmea. É como se eu tivesse ao longo da vida definido um molde, um modelo para canalizar este amor. A cada instante, a cada nova pessoa que conheço, comparo suas características, seus comportamentos, a maneira como me olha, como me faz sentir, frente a este modelo. Que ser humano pode satisfazer a tantos requisitos? Pior ainda, este modelo vai se refinando a cada momento, frente a tudo o que eu vejo, ouço e sinto. Que ser humano pode sofrer tal mutação constante?

O que estes dois tipos de amor tem em comum então?

Lanço a pergunta e sinto dentro do meu coração a resposta. São iguais à medida que brotam de mim e a escolha de senti-lo e manifesta-lo é toda minha.  São iguais à medida que o que recebo é fruto do que eu doo e que só sinto de volta se me permito sentir, sem estar presa a um formato específico. São iguais à medida que eu preciso também pedir o que desejo para então influenciar a maneira de recebê-lo, mesmo sabendo que a escolha de aceitar o meu pedido ou não é do outro. O outro escolher aceitar o meu pedido não significa que me ame na intensidade que eu desejo. Tão pouco escolher não aceitar o meu pedido, significa que me ame menos que eu deseje.

Como medimos então o amor?

Concluo que não é preciso medir o amor, apenas senti-lo dentro do peito, se puder sentir o que vem de dentro e de fora ao mesmo tempo, saboreie este momento, ele é raro e precioso. Vivê-lo uma vez é sinal de encontro, repeti-lo uma dádiva que se conquista a cada dia, escolhendo estar inteiro e verdadeiro a cada momento, equilibrando o mundo interno e o externo e aceitando que o outro é o que é – simples assim.

Qual a chave então?

Conseguir alimentar-se do auto amor. Só eu sei o quanto de amor eu preciso, por que criar expectativas que o outro preencha um vazio que eu mesma criei?

Fácil?

Não é fácil nem difícil, apenas uma questão de foco. Se aprendemos a olhar periodicamente o ponteiro de combustível do carro, podemos também aprender a olhar o ponteiro do auto amor e aprender qual combustível usar – um filme, um bom livro, uma caminhada, procurar um amigo, o famoso chocolate...

Significa que não preciso mais do outro?


Significa apenas que liberto o outro da minha expectativa. Assim mais livre, mais leve, ele vai me achar mais divertida. E se não achar, quem perde é ele...

domingo, 20 de outubro de 2013

Fazendo as pazes com a crítica


Sabe aquela pessoa que parece sempre ver o lado ruim da coisa? Ou que coloca um balde de água fria naquela ideia ou projeto que você tanto se empolgou e se dedicou para criar?

Desconfortável, não?

E se eu te dissesse que o que acontece fora de nós, na maioria das vezes é um espelho do que acontece dentro de nós?

Isto torna mais fácil olhar para o crítico ou mais difícil?

Se você for uma pessoa sequiosa por saber mais sobre si mesma, isto pode mudar diametralmente o seu foco, transformando o desconforto em curiosidade. Por outro lado, perceber que a responsabilidade está dentro de si mesmo, pode ser libertador ou aterrorizante, depende do quanto você acredita ser capaz de mudar.

Eu desenvolvi uma crença que tem me ajudado muito:


Vamos então a algumas dicas que podem ajuda-lo a fazer as pazes com a crítica, seja ela interna ou externa:
  1. Intenção positiva - Toda crítica tem uma intenção positiva. Quando descobrimos qual é, fica mais fácil aceitar que a crítica é importante. Em alguns casos a intenção e alertar-nos de um perigo, visando nossa própria segurança. Outras vezes é tornar o projeto algo ainda melhor. DICA: Descubra já qual a intenção positiva da crítica.
  2. Foco - A crítica deve direcionar-se ao processo, ao projeto e não à pessoa. Além de visar construir algo melhor, ao invés de simplesmente dizer o que está ruim. A crítica que diz "Esta ideia é estúpida" é uma crítica primitiva, está focada no que está ruim, embora ela ainda seja melhor que a crítica que diz: "Você é uma pessoa estúpida por pensar algo assim". Esta última estaria focada na pessoa. A melhor crítica seria algo como: "Esta ideia pode ficar ainda melhor, se acrescentarmos uma pesquisa embasada, ou se cuidarmos com o risco de que seja mal utilizada". DICA: Ajuste o foco da crítica.
  3. Momento - Segundo a estratégia utilizada por Walt Disney na criação dos seus fantásticos desenhos animados, existe o momento de sonhar, o momento de definir como concretizar este sonho, e o momento para criticar. Estes 3 momentos precisam estar nesta ordem. Criticar cedo demais muitas vezes mata o sonho e gera desconfortos em quem sonhou. DICA: Perceba o melhor momento para criticar, ou se você ficou desconfortável com a crítica recebida por causa do momento.
  4. Apego - Apegar-se a um modo específico de fazer as coisas torna mais difícil aceitar a crítica. O apego pode muitas vezes representar insegurança quanto à própria capacidade, em resposta àquela pergunta interna "Será que sou bom o bastante?". Acreditar que sou o melhor que posso ser em cada momento, pode ser libertador. Além disso, o modo de conseguir algo não pode ser mais importante do que consegui-lo. Se por exemplo desejo ver um filme para relaxar e me divertir com a família, faz diferença que caminho usar para chegar ao cinema? DICA: Existe algum apego disfarçado por trás desta crítica?
  5. Perseverança - A crítica externa pode também ser um teste para a sua perseverança. Uma ideia original vai mexer no status quo. As pessoas à volta podem expressar a resistência à mudança, criticando a tua ideia. Lógico que isto gera um paradoxo com o ponto anterior do apego: Como saber se é hora de perseverar na minha ideia ou me desapegar dela? Esta é uma resposta muito interna, possível a partir do auto conhecimento. Quando nos voltamos para dentro de nós mesmos, acessando nossos valores e nossa missão, fica fácil responder a esta pergunta. DICA: O quanto você persevera na tua missão?
Para finalizar, sei que cabe a cada um mudar a si mesmo. Então frente à crítica, posso mudar a forma como critico a mim e aos outros, assim como posso mudar a forma como recebo a crítica externa, mesmo que ela venha de uma forma atrapalhada...

E você, como lida com as críticas que faz e recebe?


domingo, 26 de maio de 2013

Existe diferença entre esperança e expectativa?



Quem de nós já ouviu contos de fadas, histórias de princesas e lutas de grandes heróis que após desafios e sofrimentos, desfecham em uma destas mensagens:

“Viveram felizes para sempre...”
“O bem sempre vence...”

Assim terminamos o livro, saímos do cinema, desligamos o DVD, ou para os mais antigos como eu, rebobinamos a fita ou tiramos o disquinho de historinha da vitrola. Percebemos então, lá dentro uma sensação positiva, que eu chamaria, para efeitos didáticos, de esperança. Mas esperança de que? O que é este sempre?

Cada um de nós constrói seu modelo de futuro: a imagem, a emoção e a sonoplastia desta sua “cena individual do para sempre”. Algumas pessoas chegam a alimentar a vã ilusão de que esta cena durará...

...para sempre...

...achando que o para sempre se estende do momento daquela cena, até o fim da vida. Mas o que acontece quando o desafio volta, ou o sofrimento chega? Ficamos decepcionados com o contraste entre nossa expectativa e a realidade dos fatos. De forma tola culpamos o outro por este sofrimento, algumas vezes um parceiro afetivo, um chefe, um amigo ou colega de trabalho. Não nos damos conta que a causa do problema não está lá fora, está dentro da nossa própria mente. Estamos frustrados por que a realidade lá fora está diferente do que desejávamos. 

Enquanto brigarmos com a realidade lá fora que não podemos mudar, estaremos andando em círculos, presos ao sofrimento. A partir do ponto que olhamos para dentro e percebemos que a causa está na expectativa que criamos, podemos desenvolver um caminho para criar menos expectativas.

Até que ponto é bom ou ruim criar expectativas?

Se considerarmos que criar boas cenas de futuro nos anima e motiva a agir na construção deste caminho até ele, isto é positivo, eu chamaria a este estado de esperança.

Por outro lado, muitas vezes acrescentamos detalhes demais a esta cena de futuro. A criação desta lista exageradamente detalhada, eu chamaria de expectativa, pois quanto maior o número de detalhes, maior a chance de haver variação entre a cena e a realidade, nos decepcionando, sem percebermos o quanto o caminho para chegar a esta cena está nos preparando para chegar mais perto da cena de futuro que temos esperança de viver.

Afinal, qual então é a diferença entre esperança e expectativa?

Sintetizando, se pensarmos na vida como um conto de fadas, que um dia terá um final feliz, poderemos sentir esperança de que este final feliz é possível. Mobilizamo-nos então para construir o caminho até ele. A esperança começa a virar expectativa, à medida que especificamos demais este caminho. 

As expectativas mais comuns que criamos são:
  • Existe apenas um caminho, e este caminho é linear e reto;
  • Eu sei quanto tempo vai durar este caminho;
  • Eu sei quem são as pessoas que vão me acompanhar neste caminho;
  • Eu sei exatamente quais habilidades e conhecimentos eu preciso para trilhar este caminho;

Então qual o segredo?

O segredo é perceber que a vida acontece em ciclos de contos de fadas. Nosso caminho vai se desenhando a partir de cada um destes ciclos. Aceitar o fim de um ciclo é ter esperança de que o próximo ciclo será ainda melhor e mais feliz que o ciclo anterior. É um exercício de desapego às nossas expectativas.

Como diz a música, “o pra sempre, sempre acaba”, e isto faz parte da vida. Mas como diz a outra música, “Dias melhores, pra sempre virão”.


E você, quais são as expectativas mais comuns que você cria, já conseguiu identificar? Quer compartilhar comigo (CoachAngela) ou com os outros leitores?



Abraços,
Ângela Medeiros
Personal and Executive Coach

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Querer, precisar e merecer



Trabalhando com Coaching, eu lido frequentemente com o estabelecimento de objetivos, com o acesso das pessoas à vontade de chegarem a algum lugar diferente de onde estão neste exato momento.

Muitas vezes a dificuldade das pessoas de chegarem onde desejam, deve-se à forma como os assuntos estão estruturados em suas mentes. Ao longo da sessão, com perguntas específicas que faço, as pessoas vão conseguindo separar o joio do trigo. Com as ideias mais claras, o caminho para chegar ao objetivo também fica mais nítido.

Hoje especificamente quero falar sobre a diferença entre:
  • Eu QUERO
  • Eu PRECISO
  • Eu MEREÇO

Quando eu digo frases como:
“Eu quero um novo carro”,
“Eu quero parar de fumar”,
“Eu quero uma parceria afetiva prazerosa”,
“Eu quero uma situação financeira mais equilibrada”,
“Eu quero mais realização profissional”,
“Eu quero emagrecer”,
“Eu quero um filho”

assim como outras tantos “queros” que repetimos, estamos simplesmente manifestando uma VONTADE.

Isto é suficiente para conseguirmos o que desejamos?

Com certeza não. É aí que entram as outras duas palavrinhas: preciso e mereço...

O que está por trás de dizer  “Eu preciso de ...”?

Existem dois aspectos distintos, porém extremamente importantes que devemos analisar quando dizemos “eu preciso de ...”:
  1. Se eu preciso de algo, isto é de fato importante para mim, num nível profundo, associado aos valores que me motivam – este é o lado bom da moeda. É importante perguntar-se o que você ganha se conseguir isto que tanto precisa. Aprofundando-se chegamos de fatos aos valores que te motivam.
  2. Por outro lado, se eu preciso de algo específico, pode também significar que eu acredito que este algo específico seja a única forma de satisfazer a um valor profundo que é importante para mim. Isto pode ser perigoso. Quando vemos algo específico como uma única possibilidade, isto nos aprisiona. Devemos dar um passo além e investigar: “existem outras formas para satisfazer a esta mesma necessidade?”. Isto gera escolhas e nos coloca num estado emocional mais confiante de que é possível conseguirmos o que queremos.

Vou dar um exemplo: se eu digo que “Eu preciso de um parceiro afetivo”, o que pode estar por trás desta frase?
  1. Qual o valor importante para mim que vou satisfazer ao concretizar este objetivo? Talvez seja a necessidade de amar e ser amado, visto que isto de fato é muito importante para mim.
  2. Ter um parceiro afetivo é a única forma de satisfazer a esta necessidade? Com certeza não. Posso amar os filhos, os amigos, os pais e familiares. Além obviamente de encontrar formas de manifestar o meu amor por estas pessoas. Mais ainda, posso alimentar a mim mesma de auto amor.

Conclusão: ao acessar o porquê precisamos conquistar um objetivo, fortalecemos a vontade de ir atrás dele. Ao descobrir formas alternativas de satisfazer a esta necessidade, aliviamos do “peso” de consegui-lo, ao mesmo tempo criamos caminhos alternativos para chegar lá.

Tá, mas onde entra o merecimento nesta história?

Agora que já sabemos o que queremos, o porquê precisamos disto e nos aliviamos do peso de consegui-lo, precisamos com toda sinceridade fazer a seguinte pergunta:

“Eu mereço isto?”

Note que esta pergunta precisa ser feita de forma bem sincera. Se houver qualquer parte dentro da sua mente que acha que você não merece, isto vai te atrapalhar. 

Às vezes achamos que “quem consegue prosperidade financeira é mais inteligente que nós”, “quem consegue um parceiro afetivo é mais bonito que nós”, “quem tem um filho é mais amoroso que nós”, “quem consegue parar de fumar é mais perseverante que nós”, ou outras frases similares...

Resumindo, em qualquer destas “frases” estamos dizendo para nós mesmos que existe outro tipo de pessoa que merece mais do que nós conseguir o que desejamos.

Desafie esta crença, ela não é um fato. Tenho certeza que existem pessoas menos inteligentes, mais feias, menos amorosas e menos perseverantes que conseguiram o que desejavam, simplesmente porque achavam que mereciam.

Então repita para você mesmo com toda a convicção – “Eu MEREÇO!”.

A partir daí então complete a frase abaixo de acordo com seu objetivo:

“Eu quero ... pois preciso de ... . Mesmo que eu não consiga o que preciso exatamente como pensei, vou achar formas alternativas de consegui-lo, simplesmente por que eu mereço!”

Boa sorte e lembre-se de me contar como foiCoachAngela


Abraços,
Ângela Medeiros
Personal and Executive Coach

domingo, 23 de dezembro de 2012

Feliz 2013


F E L I Z   2 0 1 3 ! ! !


O ano de 2012 foi tão bom que desejo compartilhar contigo uma breve retrospectiva.
Os meus votos pra ti neste 2013 estão no vídeo. Por favor assista, desfrute e conte-me o que achou:


Abraços carinhosos,
Ângela Medeiros
Personal and Executive Coach


domingo, 4 de novembro de 2012

Será que eu sei o que eu QUERO?


Você sabe o que QUER para você?

Dia após dia percebo como as pessoas não sabem o que QUEREM. Elas sabem que:

  • não querem mais o stress no trabalho
  • não querem mais as brigas com o cônjuge
  • não querem mais a preocupação financeira
  • não querem mais a raiva com o comportamento do filho, pai, mãe, vizinho, chefe, etc
  • não querem mais o medo
  • não querem mais a solidão
  • não querem mais a dor que sentiram no passado

Acredite, não existe julgamento nenhum se você se associou a uma ou mais das frases acima (ou até mesmo a todas). Você tem várias pessoas que te fazem companhia nesta associação.

Entretanto, o fato de estar como muitas pessoas, não significa que precise continuar neste padrão.

É sempre possível mudar nossos padrões. O caminho mais ágil para melhorar a situação, é identificar o que você de fato quer:
  • Quero confiança e equilíbrio para lidar com as demandas de trabalho
  • Quero ter um relacionamento harmônico com o cônjuge
  • Quero ter equilíbrio financeiro
  • Quero uma conexão para entender o comportamento do filho, pai, mãe, vizinho, chefe, etc
  • Quero ter coragem
  • Quero estar bem quando estou só e ter companhias agradáveis periodicamente
  • Quero acessar o aprendizado que ainda falta das situações dolorosas que vivi no passado
Muito provavelmente as suas frases são ligeiramente diferentes das frases acima, o importante é que as suas frases estejam expressas de forma POSITIVA. 

Alguns cuidados...
  1. Cuidado com as expressões pseudo-positivas, tipo "menos medo" ou "livre do medo". Estas expressões pseudo-positivas ainda estão focadas no que você NÃO QUER. Tomando o medo por exemplo, o que você de fato QUER no lugar deste "medo"? Se ele desaparecer, o que quer que fique no lugar?
  2. Cuidado com a frustração quando as coisas ainda não estão do jeito que você QUER. Lembre-se, quanto mais tempo você alimentar esta frustração, mais tempo estará pensando no que você NÃO QUER.
  3. Cuidado também com o medo de não conseguir o que QUER. Lembre-se, o medo de não conseguir o que quer, está mantendo seu pensamento preso no que você NÃO QUER.
  4. Cuidado para ter bem nítida a diferença entre o que você QUER e o COMO você deseja obter o que quer (mas este será um novo artigo no Blog - aguarde...)
Você vai ficar impressionado com a diferença que faz esta mudança de padrões de pensamento.

Você duvida? 

Desafio-o a experimentar: observe seus pensamentos por 15 dias, exercitando trocar os pensamentos do que você NÃO QUER pelos pensamentos do que você QUER.

Por favor, depois me conte os resultados: CoachAngela




sexta-feira, 6 de abril de 2012

Encerrando uma Jornada


Semana que vem concluo minha Formação em Practitioner PNL (Programação Neurolinguística) pela Escola Livre.

Ao folhear agora as anotações que fiz ao longo destes 6 meses, permiti-me reviver a jornada, lembrando olhares, palavras que disse e ouvi, sensações vividas, conexões criadas, inúmeros insights ... quanto aprendizado ...

Se eu fosse resumir em conceitos, usaria estes 3:
  • CRESCIMENTO - Cresci muito ao longo destes meses;
  • ORGULHO - Permito-me orgulhar-me de mim mesma, pela entrega que pude exercitar nesta experiência;
  • GRATIDÃO - Sinto uma enorme gratidão ao Universo, por tantos novos caminhos que se abriram ao longo deste período.

Entretanto, hoje, ao fim desta jornada eu sei que palavras são muito POUCO para ancorar um momento tão marcante em minha vida.

Eternizo então este ciclo com o texto que criei abaixo, inspirada pelas metáforas que exercitamos na última aula, pelo jogo de palavras e entonações que brincamos na aula experimental do Master em PNL e pelas músicas que "ouvi" ontem no convívio com amigos tão especiais que criei nesta jornada:

De tudo fica um pouco,
ou muito, ou nada.
Se nada mudo pouco fica.
Se muito mudo,
pouco fica do que foi,
mas muito fica do que vivi e senti.
Se pouco mudo fico mudo,
vivo pouco e sinto nada.
Se nada sinto mudo pouco,
fico rouco
e viro nada.
Tudo ou nada,
muito ou pouco ?
Momento da Virada !
Sigo mudada,
Sensível e flexível,
mas decidida,
mais resolvida:
nunca mais calada ou parada.
Sinto-me emocionada:
Que Jornada !

Deixo o convite aos amigos para que me contem o que sentiram ao lerem este texto, me ajudem a associar uma música a ele e encontrar uma imagem  que ajude a ilustrá-lo.

Uma Feliz Páscoa a todos!