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domingo, 20 de outubro de 2013

Fazendo as pazes com a crítica


Sabe aquela pessoa que parece sempre ver o lado ruim da coisa? Ou que coloca um balde de água fria naquela ideia ou projeto que você tanto se empolgou e se dedicou para criar?

Desconfortável, não?

E se eu te dissesse que o que acontece fora de nós, na maioria das vezes é um espelho do que acontece dentro de nós?

Isto torna mais fácil olhar para o crítico ou mais difícil?

Se você for uma pessoa sequiosa por saber mais sobre si mesma, isto pode mudar diametralmente o seu foco, transformando o desconforto em curiosidade. Por outro lado, perceber que a responsabilidade está dentro de si mesmo, pode ser libertador ou aterrorizante, depende do quanto você acredita ser capaz de mudar.

Eu desenvolvi uma crença que tem me ajudado muito:


Vamos então a algumas dicas que podem ajuda-lo a fazer as pazes com a crítica, seja ela interna ou externa:
  1. Intenção positiva - Toda crítica tem uma intenção positiva. Quando descobrimos qual é, fica mais fácil aceitar que a crítica é importante. Em alguns casos a intenção e alertar-nos de um perigo, visando nossa própria segurança. Outras vezes é tornar o projeto algo ainda melhor. DICA: Descubra já qual a intenção positiva da crítica.
  2. Foco - A crítica deve direcionar-se ao processo, ao projeto e não à pessoa. Além de visar construir algo melhor, ao invés de simplesmente dizer o que está ruim. A crítica que diz "Esta ideia é estúpida" é uma crítica primitiva, está focada no que está ruim, embora ela ainda seja melhor que a crítica que diz: "Você é uma pessoa estúpida por pensar algo assim". Esta última estaria focada na pessoa. A melhor crítica seria algo como: "Esta ideia pode ficar ainda melhor, se acrescentarmos uma pesquisa embasada, ou se cuidarmos com o risco de que seja mal utilizada". DICA: Ajuste o foco da crítica.
  3. Momento - Segundo a estratégia utilizada por Walt Disney na criação dos seus fantásticos desenhos animados, existe o momento de sonhar, o momento de definir como concretizar este sonho, e o momento para criticar. Estes 3 momentos precisam estar nesta ordem. Criticar cedo demais muitas vezes mata o sonho e gera desconfortos em quem sonhou. DICA: Perceba o melhor momento para criticar, ou se você ficou desconfortável com a crítica recebida por causa do momento.
  4. Apego - Apegar-se a um modo específico de fazer as coisas torna mais difícil aceitar a crítica. O apego pode muitas vezes representar insegurança quanto à própria capacidade, em resposta àquela pergunta interna "Será que sou bom o bastante?". Acreditar que sou o melhor que posso ser em cada momento, pode ser libertador. Além disso, o modo de conseguir algo não pode ser mais importante do que consegui-lo. Se por exemplo desejo ver um filme para relaxar e me divertir com a família, faz diferença que caminho usar para chegar ao cinema? DICA: Existe algum apego disfarçado por trás desta crítica?
  5. Perseverança - A crítica externa pode também ser um teste para a sua perseverança. Uma ideia original vai mexer no status quo. As pessoas à volta podem expressar a resistência à mudança, criticando a tua ideia. Lógico que isto gera um paradoxo com o ponto anterior do apego: Como saber se é hora de perseverar na minha ideia ou me desapegar dela? Esta é uma resposta muito interna, possível a partir do auto conhecimento. Quando nos voltamos para dentro de nós mesmos, acessando nossos valores e nossa missão, fica fácil responder a esta pergunta. DICA: O quanto você persevera na tua missão?
Para finalizar, sei que cabe a cada um mudar a si mesmo. Então frente à crítica, posso mudar a forma como critico a mim e aos outros, assim como posso mudar a forma como recebo a crítica externa, mesmo que ela venha de uma forma atrapalhada...

E você, como lida com as críticas que faz e recebe?